O que é segurança cibernética?
Com o avanço tecnológico, surgiu a necessidade de grandes corporações e cidadãos protegerem o que se tornou seus bens mais valiosos: seus dados. Por isso, a segurança cibernética está em ascensão.
Hackers estão sempre à espreita para aplicar um ataque que, em média, causará um prejuízo de 1.35 milhões de dólares. Portanto, profissionais da segurança cibernética são cada vez mais requisitados pelas empresas.
Nesse sentido, a segurança cibernética promete ser uma ótima oportunidade para quem deseja ter uma carreira promissora. E, como em toda carreira, há critérios que precisam ser satisfeitos para que a oportunidade seja conquistada. Conheça os principais deles em nível básico e técnico:
Habilidades necessárias na segurança cibernética
Interessados em ingressar na área de segurança cibernética precisam, além do conhecimento técnico, ter boas habilidades de comunicação.
Transmitir e receber orientações, redigir relatórios e explicar conceitos quando houver dúvidas são procedimentos comuns no dia-a-dia do profissional. Isso porque os sistemas estão sempre operantes e as atualizações são constantes.
Além disso, profissionais de todos os níveis não devem se limitar a saber apenas os princípios e conceitos básicos de segurança. Para atingir as metas e objetivos definidos, os profissionais de segurança cibernética devem estar atualizados sobre os regulamentos de privacidade e segurança, como LGPD, ISO e outros.
A paixão por aprender e estar sempre atualizado é essencial para trabalhar vulnerabilidades e ameaças persistentes.
Finalizando os conhecimentos básicos podemos listar características excepcionalmente necessárias principalmente no ramo de tecnologia, por estar sempre inovando:
- Criatividade;
- Adaptabilidade;
- Ética profissional;
- Domínio de outros idiomas (principalmente inglês);
- Saber relacionar-se com pessoas de todos os níveis.
Estas habilidades básicas formam um profissional com perfil desejável para as empresas. Além disso, o profissional precisa ter um amplo conhecimento técnico que o preparará para trabalhar as vulnerabilidades do sistema. Os principais deles são:
Conhecimentos em redes
As redes conectam os sistemas operacionais aos dados. Muitos ataques cibernéticos começam nelas. Um profissional de cibersegurança adota políticas e práticas para prevenir e monitorar acessos não autorizados.
Portanto, especializar-se em redes te capacitará a utilizar conhecimentos em segurança cibernética para proteger as transações e comunicação entre negócios, governo, agências e indivíduos.
Experiência com sistemas operacionais
Sistemas operacionais são o principal método de coordenar sistemas e modificar dados. As alterações de códigos de programação, por exemplo, são feitas pelos sistemas operacionais.
Quem almeja a carreira de cibersegurança precisa estar preparado para interceptar um ataque em qualquer sistema.
O ideal é que o profissional tenha conhecimento suficiente a ponto de sentir-se confortável enquanto estiver manuseando sistemas como Windows, Mac ou Linux.
Programação
O conhecimento dessas linguagens ajuda a detectar as chances de acontecer um ataque no sistema e a entender como as violações ao sistema acontecem. Os profissionais de segurança cibernética precisam entender também as programações que os hackers utilizam para desenvolver um plano de contenção eficiente.
Assim, para atuar em segurança cibernética, é necessário ter o conhecimento das principais linguagens de programação, como Java, PHP, C e C++.
H2: Como adquirir esse conhecimento
Como há uma grande necessidade de profissionais em defesa cibernética, este é o momento apropriado para tentar uma carreira na área. O Guia salarial de 2021 divulgado pela Robert Half aponta que um profissional de segurança cibernética ganha até 20% mais do que um profissional de TI.
Apesar de promissora, é importante que quem almeja uma carreira em segurança cibernética tenha consciência dos riscos.
A tecnologia continuará a ser utilizada por milhares de pessoas e hackers continuarão utilizando para fins sem ética. A perspectiva é que os ciberataques continuem e tornem-se cada vez mais desafiadores.
Tanto que o Fórum econômico mundial, em seu relatório de riscos globais, classificou a cibersegurança como área de risco emergente. Pensando sobre isso, seria interessante para o profissional capacitar-se com cursos práticos que simulam um ataque cibernético e o preparam melhor para atuação no mercado.
Cursos assim são incentivados por que, segundo estudo da Fortinet, 82% das empresas preferem contratar profissionais certificados, o que garante que o investimento será ressarcido.
Não permita que as frequentes ameaças o impeçam de escolher a segurança cibernética como profissão. Por que, na verdade, é a vulnerabilidade existente na área de segurança cibernética que a garante como carreira longa e promissora.
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