Mais do que salários e planos de carreira, os profissionais buscam cada vez mais por benefícios flexíveis, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, cultura organizacional e outros aspectos para a carreira.
O plano de saúde é um benefício dos mais cobiçados pelos profissionais, mas nem sempre ela faz parte do pacote oferecido para os funcionários que, muitas vezes, optam por contratar de forma individual por esses serviços ou até mesmo por “turbinar” seus planos oferecidos pelas empresas.
Você sabe como fazer uma boa escolha de plano de saúde? Reunimos dicas importantes para você. Confira!
Tenha atenção aos planos oferecidos
Na hora de contratar um plano de saúde muitas são as opções oferecidas e é importante conhecê-las para saber qual se encaixa melhor em sua necessidade. Atualmente, são cinco tipos de segmentação de planos: ambulatorial, hospitalar sem obstetrícia, hospitalar com obstetrícia, referência ou odontológico, além de possibilidades de combinações entre eles.
- Ambulatorial: inclui consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais. Essa modalidade não inclui atendimento hospitalar, mas em casos de urgência e emergência, o plano garante o tratamento nas primeiras 12 horas.
- Plano hospitalar sem obstetrícia: essa cobertura garante a cobertura para internação hospitalar, exceto partos e não há limite de tempo para internação.
- Plano hospitalar com obstetrícia: como seu nome diz, esse garante cobertura de internação, incluindo parto. Mais do que isso, o recém-nascido fica coberto pelo período de 30 dias após o nascimento.
- Plano referência: instituído pela lei 9.656/98, esse inclui atendimento ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, com acomodação em enfermaria.
- Plano odontológico: garante atendimento em consultas odontológicas, exames e tratamentos.
É importante ter atenção aos planos contratados, afinal, ele é obrigado apenas a cobrir os gastos e atendimentos previstos em contratos.
Olhe para a área de cobertura
Além da cobertura em relação a tipos de procedimentos, é importante verificar a área de cobertura do seu plano. Eles podem ser regionais, ou seja, limitados à área geográfica prevista no contrato ou nacionais, que garantem o atendimento em qualquer lugar do país.
Estar atento a isso é importante, afinal, se você é uma pessoa que faz muitas viagens, seja a trabalho ou a passeio, é preciso ter segurança e saúde garantida por onde quer que vá.
E claro, seja nacional ou regional, não significa que todos os consultórios, clínicas e hospitais vão te atender. É preciso olhar para a rede credenciada e saber quais procedimentos são aceitos por seu plano.
Entenda a carência
Um ponto importante a ser avaliado é a carência do plano de saúde. Essa carência é o período, esclarecido em contrato, entre a assinatura do mesmo e início do uso dos serviços contratados.
Os prazos são 24h para casos de urgência, como acidente pessoal ou complicações gestacionais e emergência, risco imediato à vida ou lesões irreparáveis. Para partos, excluídos os prematuros e decorrentes a complicações no processo gestacional, o prazo é de 300 dias e para os demais atendimentos, 180 dias.
É preciso olhar para a carência também em caso de mudança ou desistência do plano. É possível fazer uma portabilidade de carência, ou seja, iniciar um novo plano sem tais prazos, desde que você possua no mínimo dois anos de contrato e, se há conhecimento de doença ou lesão depois da assinatura do contrato, o período aumenta para três anos.
Compare os preços dos planos
O preço do plano é sempre importante para a escolha da cobertura, não é mesmo? É claro que, quanto mais completo e com benefícios, mais caro será o seu valor. Assim como sua cobertura regional ou nacional e suas possibilidades de atendimento.
Mais do que isso, outro fator que influencia no preço do plano é a idade, quanto mais idosa for a pessoa, mais caro o serviço, afinal, a tendência é que elas usem o plano com mais frequência.
Os planos individuais e familiares têm dois tipos de reajuste, o anual, regulado pela ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, e também o reajuste por faixa etária. Já os planos de saúde coletivo, além desses dois reajustes, contam também com o de sinistralidade, ou seja, o que leva em conta a frequência de uso.
É preciso observar com atenção todos esses pontos para que sua escolha seja feita com base em suas possibilidades financeiras e necessidades de uso. Você já tem um plano de saúde? Pense sobre como ele se encaixa em seu plano financeiro e deixe sua saúde protegida!
Leia Também:
Previdência privada: investir sozinho ou em um fundo?
- Saiba como gerir equipes de marketing: otimização, ferramentas e importância - 31/10/2024
- O que é mídia programática? - 04/03/2023
- Banheira de gelo: o que é e quais os benefícios? - 08/02/2023